Dou-lhe às boas vindas

Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.

A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. (Carta da Terra)

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Por um Mundo melhor para todos

domingo, 17 de outubro de 2010

Rio vai reciclar embalagens usadas de óleo lubrificantes

Descartadas, sem qualquer tipo de utilidade e, muitas vezes, em locais inadequados, as embalagens usadas de óleo lubrificantes terão, a partir de agora, destinação ecologicamente correta: a reciclagem. A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Luiz Firmino, o vice-prefeito e secretário Municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, e o vice-presidente executivo do Sindicom (Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), Alísio Vaz, lançaram hoje (30/07) o programa “Jogue Limpo” em cerimônia, no auditório da Confederação Nacional do Comércio, no Centro do Rio. A estimativa do Sindicom é efetuar a coleta e a reciclagem, só no Rio de Janeiro, de dois milhões dessas embalagens até o final do ano.

A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, ressaltou a importância da iniciativa para a preservação ambiental do estado, pois esse tipo de embalagem leva até 400 anos para se decompor na natureza. “Quero parabenizar o Sindicom por essa iniciativa, o que reforça a sua responsabilidade pós consumo. O resíduo plástico é um dos principais passivos ambientais, devido ao tempo que leva para se decompor. Além disso, as embalagens plásticas são responsáveis por provocar obstruções de cursos e nas redes de escoamento de águas quando não corretamente descartadas”, disse ela.
O Programa “Jogue Limpo” estabelece sistema de logística reversa de embalagens plásticas de lubrificantes pós-consumo, patrocinado pelos fabricantes, importadores e distribuidores de lubrificantes. A coleta será feita na cadeia de revenda do produto e as embalagens serão transportadas em veículos especiais para centrais de recebimento. Nessas centrais, as embalagens receberão tratamento inicial, sendo transformadas em fardos e encaminhadas para empresas recicladoras licenciadas.

Segundo o vice-presidente executivo do Sindicom, Alísio Vaz, o programa foi lançado em 2005 no Rio Grande do Sul, onde a coleta em todo o estado encaminha para a reciclagem cerca de 12 milhões de embalagens por ano. O bem sucedido programa foi estendido para os estados do Paraná e Santa Catarina, município de São Paulo e, agora, no Rio de Janeiro. “A nossa meta é reciclar, até o final do ano, 24 milhões de embalagens usadas de óleo lubrificante em todos esses estados,. O Brasil movimenta 1 milhão e 250 mil toneladas de embalagens plásticas por ano, sendo que 2% destas embalagens são utilizadas para condicionar óleo lubrificante”, afirmou Alísio Vaz.
O programa dispõe também de alto nível tecnológico nos caminhões de coleta, com balanças eletrônicas e sistemas de GPS e GPRS que geomonitoram todo o percurso do veículo e transmitem informações online de pesagem do material reciclável para a gerenciadora e para o site do programa. Dessa forma, os órgãos ambientais mantêm controle contínuo da quantidade de embalagens coletadas e encaminhadas para a reciclagem.

Há muitos projetos de lei sobre embalagens em geral no país, mas o Conama, que já emitiu a Resolução 362, regulando a coleta e o re-refino do óleo usado, atua agora na produção de uma resolução sobre as embalagens plásticas usadas dos lubrificantes, com participação dos governos estaduais, da indústria e das revendas, que, com o programa “Jogue Limpo” se antecipam à legislação.

Da Ascom da SEA

Flora brasileira ganha lista

A Lista de Espécies da Flora do Brasil está disponível para acesso pela internet, com informações sobre mais de 40 mil espécies da flora brasileira, divididas em angiospermas, algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e 3,6 mil fungos.

A lista é resultado do trabalho de cerca de 400 taxonomistas de instituições de pesquisa brasileiros e está inserida nas metas da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), que compreende, entre seus compromissos, a implementação da Estratégia Global para a Conservação de Plantas (GSPC).

A GSPC tem o objetivo de facilitar o consenso e a sinergia nos níveis global, nacional, regional e local para impulsionar o conhecimento e a conservação de plantas.

Das 16 metas estabelecidas pela GSPC, a primeira é a elaboração de uma “lista funcional amplamente acessível das espécies conhecidas de plantas de cada país, como um passo para a elaboração de uma lista completa da flora mundial”.

A elaboração da lista foi coordenada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em parceria com o Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). O sistema de informação foi desenvolvido pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria).

A intenção é que a lista seja atualizada periodicamente para incluir novas espécies e mudanças taxonômicas.

Lava-jato sustentável no Rio

Á água é um recurso natural finito, cujo uso requer parcimônia e muitos cuidados para evitar desperdícios. Economizar água se tornou uma verdadeira obsessão para todos os setores produtivos, governos e cidadãos. A sustentabilidade é meta de todos e para alcançá-la nem sempre é preciso partir de iniciativas dispendiosas e arrojadas. Pequenos exemplos e iniciativas, como a adotada por um posto de gasolina da Petrobras Distribuidora, no bairro Barra da Tijuca, na capital fluminense, podem ser de enorme eficácia.

Há três semanas, o posto inaugurou seu segundo serviço pioneiro no país, em termos da utilização de energia solar. Trata-se da instalação de um sistema fornecedor de água aquecida pelo sol para a lavagem de veículos. O primeiro foi o carregamento de baterias de carros elétricos, movidos a energia solar.

Essa iniciativa reduz pela metade a quantidade de detergente e em 10% o volume de água por carro no lava-jato do posto. A água que jorra das mangueiras chega aquecida, entre 45 a 50 graus centígrados. O aquecimento é feito por placas solares, fabricadas no Brasil, sem causar emissão de poluentes. A água quente desengordura melhor a superfície dos carros do que a água fria com detergente. E no processo de enxágüe, pelo fato de envolver menos detergente, gasta-se menos água.

“Essa é uma novidade tecnológica e ambiental, ao mesmo tempo”, diz Paulo da Luz Costa, gerente de tecnologia da rede de postos da Petrobras Distribuidora. “Temos orgulho de continuar na vanguarda das iniciativas ambientalmente responsáveis”, acrescenta. O investimento no sistema de água aquecida pela energia solar foi de R$ 40 mil e o retorno deverá ocorrer entre seis a oito meses, segundo ele. Sessenta carros são lavados por dia no posto. No total, o posto economiza cerca de 600 litros de água por dia.
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Foram necessárias apenas duas semanas para adequar o lava-jato à nova tecnologia. “A única mudança foi no local. As bombas têm que ser adequadas com peças de metal, no lugar das de plástico, para suportar a água quente”, explica o gerente. Os clientes estão satisfeitos com os resultados, segundo ele. “Excesso de detergente mancha a pintura”, justifica. Para lavar um carro nos moldes tradicionais, com água fria e detergente, são gastos cem litros de água, segundo pesquisa da Unicamp.

A rede de postos da Petrobras não fez propaganda a respeito do posto e serviços pioneiros. A notícia está se espalhando via boca a boca e pela mídia, segundo Paulo. Para os donos de postos de gasolina, a novidade é uma ótima solução. “A cada dia que passa, a legislação ambiental está mais exigente para com nossos clientes”, esclarece.

Empresários de postos de gasolina interessados em conhecer o sistema de aquecimento solar da água para lavagem de veículos podem ligar no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da BR Distribuidora: 0800789001. Ou acessar o site
www.br.com.br

Vanessa Brito, da Agência Sebrae de Notícias
Ass.imprensa Br Distribuidora : (21) 3876.5155

Estou no verde: A coexistência entre impressos e digitais

Estou no verde: A coexistência entre impressos e digitais

A coexistência entre impressos e digitais

Manter um negócio com menos impactos negativos na natureza e, ao mesmo tempo, garantir a sua viabilidade econômica é um desafio para empresários das indústrias gráfica e editorial. Em função do próprio perfil de atuação, a crise do papel e o avanço das tecnologias digitais, a redução de impressões virou lema defendido por muitas organizações que atuam na proteção do meio ambiente.
Recentemente, vinte e uma entidades representantes dos diversos segmentos da indústria gráfica lançaram, em São Paulo, a campanha ‘Imprimir é dar vida’, pela valorização do papel e da comunicação impressa. O movimento visa informar à população sobre a origem do material usado para impressão. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Gráficas (Abigraf) – uma das entidades que assinaram o documento – a iniciativa pretende esclarecer que o uso de papel para impressão não provoca desmatamento no Brasil. A campanha defende a produção de celulose a partir de florestas plantadas em áreas destinadas exclusivamente para este fim.
Segundo os organizadores do movimento, o plantio para uso industrial é visto como uma ação sustentável por trazer benefícios para o meio ambiente, pois na fase inicial do desenvolvimento dessas árvores, elas retiram quantidade significativa de CO2 da atmosfera: um bilhão de toneladas de carbono da atmosfera por ano, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
A filosofia da campanha está alinhada às práticas defendidas pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – FSC Brasil, organização não-governamental, fundada em 1996, com a missão de difundir e facilitar o bom manejo das florestas brasileiras conforme os princípios do Forest Stewardship Council. A certificação FSC, obtida por apenas algumas empresas brasileiras, é uma forma de avaliar as operações de cadeias de custódia e verificar os cumprimentos de questões ambientais, sociais e econômicas. O FSC é considerado o único sistema a adotar padrões socioambientais internacionalmente aceitos.
Segundo Fernando Dantas de Almeida, sócio-diretor da Sol Gráfica, empresa certificada com o selo, o FSC é um diferencial de mercado e representa uma vantagem na hora de competir pela preferência de clientes conscientes com a questão ambiental. “Outra vantagem é também estar dentro dessa cadeia de custódia, ou seja, uma garantia que o produto utiliza matéria-prima proveniente de floresta 100% certificada, na qual boa parte da nossa população mundial também está preocupada”.
Mas será que no universo dos fornecedores de serviços, essas certificações têm um peso relevante na hora de um cliente optar por essa ou aquela gráfica? Ou preço é ainda o fator mais importante? Para Fernando, o selo faz diferença e traz benefícios nos casos em que o fator preço não é preponderante. “A certificação reflete nossas preocupações com o meio ambiente dando visibilidade perante o mercado e possíveis clientes”, afirma.
O formato digital como opção de consumo
Já os consumidores e empresas que optaram por reduzir impressões, no uso pessoal ou tomando a decisão de substituir informativos de papel por newsletters eletrônicas, por exemplo, têm razão de estar confusos.
De acordo com pesquisa elaborada em maio de 2010 pela empresa de segurança on-line McAfee, a energia gasta no envio de um bilhão de e-mails por ano foi o mesmo de 2,5 milhões de residências nos Estados Unidos, no mesmo período. Outro dado surpreendente: a poluição gerada foi equivalente a de três milhões de carros.
No estudo ‘Make It Green: Cloud Computing and its Contribution to Climate Change’, publicado em março, o Greenpeace revelou que a eletricidade consumida para manter os dados na ‘nuvem de dados’ da internet passará dos 632 bilhões de quilowatts consumidos em 2007 para 1,9 trilhão em 2020, o que vai corresponder a um milhão de toneladas de gás carbônico.
Indo um pouco além da discussão meramente ambiental, outra questão vem sendo debatida por estudiosos como o historiador norte-americano Robert Darnton, diretor da Biblioteca da Universidade de Harvard: a do papel como melhor suporte para a conservação das informações. No capítulo ‘Em louvor ao papel’ em sua mais recente obra ‘A questão dos Livros – Passado, Presente e Futuro’ (Cia das Letras, 2010), ele cita um trecho do livro ‘Double Fold’, de Nicholson Baker, que enfatiza: “o papel continua sendo a melhor mídia para preservação, enquanto as mídias digitais não apresentam métodos seguros. As bibliotecas precisam ainda encher suas estantes impressas em papel”.
Parte do apelo dos leitores eletrônicos, como o Kindle, da Amazon ou o iPad, da Apple, é ecológico. Em apenas um desses aparelhos seria possível armazenar o equivalente a centenas de livros. O consumidor teria como benefício extra a economia de espaço físico e a facilidade de levar para qualquer lugar todas essas obras.
Por outro lado, dados de uma pesquisa realizada pela consultoria francesa Carbone 4, inclusive utilizadas pela campanha ‘Imprimir é dar Vida’, a carga de CO2 gerada pela produção de um e-book é de 250kg, enquanto que um livro impresso produz apenas 1 kg de CO2. O motivo da grande diferença, segundo o estudo, é que na produção dos e-readers, também são gastas matérias- primas para fabricar seus equipamentos e baterias. Por outro lado, os livros são feitos a partir de materiais renováveis.
Entretanto, todos esses pontos de vista ainda estão sujeitos a questionamentos. As preferências dos leitores por livros impressos ou digitais, sejam elas motivadas por questões ambientais, econômicas ou mesmo práticas, ainda vão conviver por muito tempo. Em ‘Não contem com o fim do livro’ (Record, 2010), Umberto Eco, semiólogo, professor e escritor e Jean-Claude Carrière, escritor e dramaturgo refletem, entre outros assuntos, sobre as transformações anunciadas pela adoção do livro eletrônico e como sua versão impressa ainda é vista como uma “instituição sólida e funcionalmente adequada, que as revoluções tecnológicas não exterminarão”. No prefácio, o jornalista Jean-Phillipe de Tonnac escreveu: “Se o livro eletrônico terminar por se impor em detrimento do livro impresso, há poucas razões para que seja capaz de tirá-lo de nossas casas e de nossos hábitos. Os usos e costumes coexistem e nada nos apetece mais do que alargar o leque dos possíveis”.

André Bürger e Christina Lima, do Nós da Comunicação

Novas estratégias para a defesa da biodiversidade

O crescimento da população e do consumo irá criar uma pressão tão grande sobre os ecossistemas que as atuais políticas de proteção do meio ambiente através de reservas de conservação serão ineficientes para reduzir as perdas da biodiversidade.
Esta é a principal conclusão do estudo "Rethinking Global Biodiversity Strategies", produzido pela Agência de Análise Ambiental dos Países Baixos (Netherlands Environmental Assessment Agency - PBL) para ser apresentado durante a próxima Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica, que será realizada em Nagoya, no Japão, entre 18 e 29 de outubro.
Segundo a PBL a única maneira de frear de forma consistente a perda da biodiversidade é fazendo uma mudança estrutural no nosso modelo de produção e consumo, mesmo que para isso sejam necessárias leis severas limitando a pesca, a expansão da pecuária e determinando a alteração do uso da terra.
O estudo alerta que já teriam sido tentadas leis pontuais em alguns setores, mas que é necessário o trabalho conjunto dos governos para que normas internacionais possam ser adotadas nos mais diversos modelos de negócios. Com isso seria possível reduzir pela metade a perda da biodiversidade projetada para 2050.
Medidas
Boa parte das propostas da PBL passa pela modernização dos métodos de produção de alimentos, com os países mais ricos ajudando os mais pobres com financiamentos e transferência de tecnologia.
Para a agência existe um grande potencial em tornar mais eficientes as lavouras ao redor do mundo, o que evitaria a destruição de milhões de hectares de matas nativas para a expansão dessa atividade. O mesmo pode ser aplicado para a pesca.
Já para a pecuária, além da modernização, o estudo aconselha campanhas para reduzir o consumo de carne. Será um desastre ambiental se o crescimento populacional for acompanhado pelas atuais taxas de consumo e a única maneira de evitar isso seria começar desde já a mobilização pela mudança dos hábitos alimentares, afirma a PBL.
Existe também grande espaço para aprimoramentos na indústria madeireira, com a aplicação de melhores técnicas de plantio e aproveitamento. A consolidação de selos e certificados de procedência será apresentada na COP 10 como uma das melhores alternativas para o setor.
Finalmente, a PBL recomenda uma maior integração com as políticas climáticas e suas potenciais ferramentas. Unir a proteção da biodiversidade com o combate ao aquecimento global será fundamental para a sociedade superar os dois desafios.
O estudo possui 172 páginas com tabelas e gráficos detalhando cada uma das possibilidades e explicando as conseqüências que sofreremos se não fizermos nada para evitar a perda das espécies.
É a biodiversidade que nos garante solos férteis, água limpa e ar de qualidade. Esses serviços são hoje nos fornecidos gratuitamente, mas se continuarmos ignorando os danos que provocamos ao meio ambiente os prejuízos econômicos e sociais serão grandes demais para sequer serem calculados.
Fabiano Ávila - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/PBL

País deve economizar pelo menos R$ 80 milhões com horário de verão

O horário de verão que começa à meia-noite do próximo sábado (16) deve gerar uma economia de pelo menos R$ 80 milhões para o país, sem contar os recursos que deixarão de ser investidos na capacidade de geração de energia.

No período, a redução da demanda evitará investimentos em termos de capacidade de cerca de R$ 2 bilhões. A informação foi divulgada pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, no Rio.

"Em função do esvaziamento da carga vamos gerar menos térmicas nas regiões Sudeste e Sul", afirmou o diretor-geral ao se referir a essas usinas, consideradas mais poluentes.

O horário de verão se estenderá até o dia 20 de fevereiro. Segundo Hermes Chipp, no período,o horário de maior consumo de energia passará das 18h às 21h para o das 19h às 22h.

Com mais uma hora de luz natural, a expectativa é que a demanda por eletricidade caia entre 4,6% e 5%, percentual suficiente para abastecer 70% da cidade do Rio.

"Com maior luminosidade, o cidadão aproveita melhor o dia", completou Chipp.

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Programa tem meta de reduzir consumo de sacolas plásticas em 3,9 milhões até fim do ano

Brasília - Os idealizadores do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas estimam que, até o final deste ano, 3,9 bilhões de unidades deixem de ser usadas no país. A iniciativa, existente desde 2007, por meio da parceria entre a indústria e o varejo, visa a despertar no consumidor a prática de um consumo responsável, além de incentivar o descarte adequado de sacolas plásticas.
O programa foi implementado em sete capitais brasileiras (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro e Recife). Até o fim do ano, será estendido a Florianópolis e a Belo Horizonte.
Estima-se que, a cada hora, os brasileiros usem 1,712 milhão de sacolas plásticas. Seguindo esse cálculo, o total consumido por mês chega a 1,2 bilhão, e por ano, a cerca de 15 bilhões.
Para reduzir esse volume, o Ministério do Meio Ambiente lançou, em junho de 2009, a campanha Saco é um Saco, que busca incentivar o consumidor a utilizar ecobags (sacolas retornáveis). Hoje (15), data em que é comemorado o Dia do Consumidor Consciente, serão promovidas ações em vários estados para destacar o uso e a importância das sacolas retornáveis na redução de impactos ambientais.
De acordo com o diretor e superintendente do Instituto Nacional do Plástico, Paulo Dacolina, a produção de sacolas mais resistentes tem colaborado para a redução do consumo desordenado de sacolas plásticas, o que foi possível consolidar a partir da parcerias com grandes redes de supermercados do país.
A produção de sacolas resistentes, que atendam às normas técnicas, têm colaborado para que o consumidor utilize uma em vez de duas sacolas para levar seus produtos. A parceria com os supermercados também tem colaborado de forma positiva nessa ação, já que o treinamento de funcionários desses empreendimentos vão ajudar na disseminação do uso consciente das sacolas pelo consumidor”, destaca.
Para a técnica de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente Paula Galvani, a mudança de hábito é importante para diminuir os impactos ambientais. “Queremos incentivar o consumidor a utilizar as ecobags, alertando para a importância de preservar o meio ambiente do uso indiscriminado do plásticos. Esse material leva 400 anos para se degradar no meio ambiente. Fazendo o uso sustentável desse material, o país lucra no quesito sustentabilidade e o meio ambiente sofrerá, indiscutivelmente, menos impactos.”
Da Agência Brasil

Entulho já representa 1/3 dos resíduos sólidos urbanos

Foram coletadas no Brasil em 2009 mais de 28 milhões de toneladas de Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Além disso, esse tipo de resíduo, popularmente conhecido como entulho, já responde por um terço dos resíduos sólidos urbanos gerados nas cidades do País. Os dados são da ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, e fazem parte da edição 2009 “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil”, estudo lançado recentemente pela entidade.

Houve um aumento de 14% na quantidade de RCD coletada no Brasil em 2009 em relação ao ano anterior, ao tempo em que verificamos um crescimento de quase 8% na geração de resíduos domiciliares”, detalha Carlos Silva Filho, diretor executivo da ABRELPE. “Foram coletadas no País 91,4 mil toneladas por dia, o que equivale a uma média de 0,576 quilo por habitante por dia”, acrescenta.

Com um volume de 47 mil toneladas/dia, a região Sudeste, onde a coleta cresceu 18,1% em relação a 2008, é responsável por mais da metade do RCD coletado no País. “Podemos atribuir isso ao boom do setor imobiliário e ao aumento do poder aquisitivo da população, que passou a investir mais em construção e reformas”, destaca o diretor executivo da ABRELPE.

Os impactos do bom desempenho do mercado de imóveis são ainda mais visíveis na região Sul. Em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul os RCD representaram, em 2008, 0,624kg por habitante/dia e, em 2009, esse índice foi de 0,630kg, ficando praticamente estável.. Entretanto, é no Centro-Oeste que foi registrada a maior média de coleta per capita: 0,918 kg/hab/dia. Norte e Nordeste respondem, respectivamente, por 3,4 mil toneladas/dia e 15,6 mil toneladas/dia de RCD.

É importante considerar que a maior parte dos municípios registra e divulga apenas os dados da coleta executada pelo serviço público, que usualmente é parcial, pois a responsabilidade com a gestão desses resíduos é do gerador. Portanto, de maneira geral, os números reais são ainda maiores, uma vez que as projeções que trazemos no estudo sobre tais resíduos não incluem os RCD administrados diretamente pelo gerador”, conclui Silva Filho.

Solução do lixo no Rio vai gerar redução recorde da emissão de gases do efeito estufa

O Rio se prepara para uma revolução verde na gestão de seu lixo. O encerramento do Aterro Metropolitano de Gramacho, que por anos recebeu todo o lixo da Região Metropolitana, e a nova central de tratamento de resíduos (CTR) Ciclus, que passará a receber a partir de 2011 todo o lixo de Rio de Janeiro, Itaguaí e Seropédica, vão gerar uma redução recorde na emissão de gases de efeito estufa, através do aproveitamento bioenergético do gás formado pela decomposição dos resíduos orgânicos. A mitigação estimada nos empreendimentos é de 1,9 milhão de toneladas de CO2 por ano. É como se 1,4 milhão de carros movidos a gasolina deixassem de circular pela cidade.

A Ciclus tira a Região Metropolitana do século XX, com seus lixões a céu aberto repletos de catadores trabalhando em condições degradantes, e a coloca no século XXI. A moderna CTR será construída com a tecnologia de ponta dos países com gestão de resíduo mais avançada do mundo. O solo receberá uma tripla impermeabilização de base reforçada, com duas mantas de polietileno de alta densidade e, no meio delas, um sistema de sensores interligados para dar total segurança ao aterro. A CTR, que terá capacidade para receber 9 mil toneladas de lixo por dia, será a primeira do Brasil com tantos recursos de controle de qualidade ambiental – as novidades implementadas devem se tornar referência até para os órgãos ambientais.

O aproveitamento bioenergético é capaz de gerar 30 MW de energia quando a CTR estiver em pleno funcionamento, o que corresponde à iluminação de uma cidade de 200 mil habitantes. Além disso, nas estações de transferência de resíduos (ETRs) que beneficiarão o lixo recolhido no Rio, serão implantas usinas de geração de energia limpa a partir da destruição térmica do lixo. A tecnologia, largamente utilizada na Europa, filtra os gases poluentes, reduz significativamente o volume de lixo que vai para o aterro e gera energia.

A redução de emissões propiciada pelo novo empreendimento permitirá que a prefeitura do Rio de Janeiro cumpra a sua meta de redução de Gases de Efeito Estufa, assinada voluntariamente pelo prefeito Eduardo Paes no fim do ano passado, na ocasião da apresentação do Plano Rio Sustentável, pouco antes da Conferência das Nações Unidas (COP 15), em Copenhague. O objetivo é reduzir as emissões em 8% até 2012, 16% até 2015 e 20% até 2020. Os lixões ainda existentes na Região Metropolitana do Rio são responsáveis, ainda hoje, por uma das maiores parcelas de lançamento de gás estufa no Estado do Rio.

A nova Central de Tratamento de Resíduos do Rio é fundamental para a estratégia de tornar os Jogos Olímpicos de 2016 as olimpíadas verdes, um evento marcado pela atitude sustentável. Além disso, a redução de emissões e o encerramento dos lixões estão na lista de encargos elaborada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Com o empreendimento implantado, as duas metas poderão ser cumpridas.

Fonte Plurale

Conheça a impressora que pode apagar o que imprime

E se a sua impressora não usasse cartuchos de tinta e de quebra você ainda pudesse reutilizar todos aqueles papéis de rascunho que você jogou fora? Essa tecnologia inovadora e surpreendente está na Sanwa PrePeat RP-3100, uma impressora que apaga a tinta e permite que os papéis sejam reutilizados.
A impressora possui um cabeçote térmico e folhas feitas de garrafas PET recicladas. Esses papéis especiais são termoplásticos e podem ser apagados e usados novamente por até mil vezes. Segundo o fabricante, a impressão pode ser apenas em preto e branco.
A ideia do produto pode ser incrível para aqueles que estão acostumados a gastar de tempos em tempos com novos cartuchos de tinta e possuem pilhas de impressões erradas que acabaram virando rascunho. O custo inicial da impressora é de cerca de U$ 5 mil e cada folha sai por U$ 3,00.
Ainda não existem informações sobre a venda do produto, mas, há de se convir que o preço não é dos mais acessíveis. Se você quer evitar o desperdício quando for imprimir algum documento, mas não tem a Sanwa PrePear RP-3100 em casa, basta utilizar a Eco-Font e prestar atenção antes de ativar a impressão. Assim você evita gastos desnecessários de papel e ainda poupa dinheiro comprando mais cartuchos.

Fonte: EcoDesenvolvimento

1ª Bolsa Internacional de Negócios da Economia Verde - BINEV

Empresários, empreendedores, investidores, representantes de órgãos públicos e da sociedade civil do Brasil e do mundo estarão reunidos, entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro, para discutir um novo modelo de economia e de desenvolvimento para o país, a chamada Economia Verde. Trata-se da 1ª Bolsa Internacional de Negócios da Economia Verde - BINEV.
Realizada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), o evento tem o objetivo de reunir órgãos públicos com a iniciativa privada e a sociedade civil para apresentar iniciativas nacionais e internacionais ligadas à Economia Verde, promovendo trocas de experiências e idéias.
Durante os quatro dias de evento haverá palestras, mostras de tecnologias, mostras de casos de sucesso e bolsa de negócios sobre os temas: agricultura e florestas, construção civil sustentável, energias renováveis, indicadores para economia verde, instrumentos econômicos, saneamento ambiental, tecnologias verdes, transportes sustentáveis e turismo.
O evento contará com mais de 100 palestrantes e 2.000 participantes nacionais e internacionais. As inscrições serão gratuitas e o local do evento será na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – FECOMERCIO, na capital paulista.
Mais informações sobre a BINEV estão disponíveis em português e inglês no site

Óleo de Palma: Vilão lá fora, mocinho aqui?

A ONG ambientalista WWF afirma que ele é encontrado em metade de todos os produtos industrializados disponíveis em um supermercado. Creme de barbear, xampu, batom, chocolate, sorvete, macarrão instantâneo, repelente...
É provável que todos eles tenham na fórmula o quase onipresente óleo de palma. E qual a explicação para essa popularidade? O óleo torna os sabonetes mais cremosos e os biscoitos mais crocantes. No caso de alimentos, oferece a vantagem de não possuir a famigerada gordura trans. Mas não é só por esses benefícios que ele é hoje o óleo vegetal mais consumido no mundo. A palmeira de dendê, que dá origem ao insumo, é produtiva como quase nenhuma outra.
Um hectare produz, em média, 5 toneladas de óleo - no caso da soja, esse número é de meia tonelada. Isso explica por que o dendê tem sido também cada vez mais utilizado na produção de biodiesel. Mas todas essas qualidades são ofuscadas por um fato: a palmeira, que gosta de calor e umidade, é hoje uma das grandes vilãs do desmatamento das florestas tropicais da Indonésia e da Malásia, países asiáticos que hoje respondem por quase 90% da produção mundial de óleo de palma. O insumo barato e usado por várias indústrias é hoje também sinônimo de devastação, de ameaça de extinção de inúmeras espécies de animais e de toneladas e toneladas de emissões de gases causadores do efeito estufa.
Fonte: Planeta Sutentável/Ana Luiza Herzog 

Destinação correta para material de campanha deve ser a reciclagem

Após a eleição, a palavra de ordem é reciclagem. Pelo menos para o sanitarista Alcione Duarte, técnico da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) e candidato à Assembleia Legislativa (ALERJ) na eleição realizada no dia 03 de outubro no país.

Todo o material usado em sua campanha, incluindo banners, cartazes, faixas, bandeirolas, vai virar renda para a população carente atendida pela organização não governamental (ONG) Nascente Pequena, do município de Guapimirim, na região serrana fluminense.

Duarte afirmou que não se pode contaminar mais o ambiente onde vivemos. “Essa é a atitude mais racional que qualquer candidato pode fazer. Pelo menos, [o lixo da campanha] vai ter um destino mais nobre”.
Levando em conta que cada candidato consumiu, em média, entre 200 quilos e 250 quilos de material, somente os 1.643 candidatos que concorreram ao cargo de deputado estadual no Rio, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), geraram 410,75 toneladas.

O resíduo será utilizado nos programas da ONG Nascente Pequena para a geração de uma linha de bolsas, entre outras peças, no curso profissional em máquinas industriais. O pólo de costura da ONG fica situado no centro de Guapimirim e na localidade de Citrolândia. Ali funcionam oficinas interativas que aproveitam retalhos para a confecção de bolsas, almofadas, cortinas, colchas e edredons, visando à geração de trabalho e renda para a comunidade carente local.

Responsável pela criação do projeto Replantando Vida, de reflorestamento de matas ciliares e da Mata Atlântica no estado, com o apoio da CEDAE, o sanitarista comemorou meio milhão de árvores plantadas. O projeto utiliza mão de obra de presidiários em regime semiaberto. “Eles saem do presídio, trabalham conosco durante o dia e voltam à noite. Com isso, a gente está reflorestando margens de rios. É um trabalho muito bacana”. No Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, o projeto conseguiu plantar 51 mil mudas em todo o estado. Na mesma data do ano passado, foram plantadas 12 mil mudas.

A CEDAE está realizando o reflorestamento dos principais mananciais da região metropolitana do Rio. Duarte não descartou, entretanto, que o programa venha a se expandir para o interior fluminense, onde existem mananciais a serem preservados. “Só que aí, para o projeto ser replicado, eu dependo de mão de obra do cárcere”, explicou.

Alcione Duarte disse que o projeto poderia ganhar maior amplitude se o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) passasse a utilizar essa mão de obra. “Já pensou o INEA abraçando essa ideia? Tanta mão de obra ociosa dentro das cadeias”, comentou. Para o sanitarista, esse “é o principal tempero para que de fato aconteça a ressocialização (dos presos). Até porque manter confinado não ressocializa ninguém”.


Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Brasil é campeão em reciclagem de latas

Há nove anos consecutivos o Brasil leva o troféu mundial de reciclagem de latas de alumínio, reaproveitando 96,5% das usadas e com grandes possibilidades de chegar a 100%. É o que prevê o especialista Henio de Nicola, coordenador de Reciclagem da Associação Brasileira de Alumínio (Abal). O sucesso se deve a uma equipe “fantástica”, que “pensou no processo de reciclagem desde que as latinhas chegaram ao país, em 1989”, afirmou Henio.
Usando a terminologia do futebol, o especialista explicou que primeiro foi armada a defesa, formada por uma cadeia bem estruturada e independente de subsídios governamentais, onde todos os participantes são remunerados pelo próprio valor agregado do alumínio. Em segundo lugar, um meio de campo com programas sociais de educação ambiental dirigidos à população e, por último, os atacantes: mais de 180 mil brasileiros que diariamente coletam latas por todo o país.
Como um bom centro-avante desta equipe, Josias, um dos catadores de latinha que trabalha no centro da cidade do Rio de Janeiro, mete a mão em todos os contêineres de lixo que encontra em seu trajeto, se abaixa para pegá-las nas ruas e conta com donos de bares e restaurantes que lhe entregam as embalagens. “As latinhas me dão o pão de cada dia, a alimentação, os gastos, o sustento da minha família”, disse à IPS. Para cada 15 quilos de latas, ou melhor, de alumínio, que é o metal de que são feitas, que coleta e vende ao depósito no centro da cidade, recebe R$ 30 (US$ 17).
Graças a trabalhadores como Josias, a reciclagem de latas no Brasil normalmente chega a 96,5%. O restante “está em lugares onde não temos como medir o índice de reciclagem”, esclareceu Henio. São mais de 14 bilhões de latas recicladas no último ano. Isto equivale a mais de quatro navios do tamanho do famoso Titanic.
Além de proporcionar renda a mais de 180 mil famílias, as latinhas coletadas alimentam o negócio dos donos dos depósitos. Todos os dias, mais de 300 pessoas passam pelo depósito de Armando da Costa, no centro do Rio de Janeiro. Ali são entregues, diariamente, cerca de 500 quilos de embalagens de alumínio, especialmente de bebidas. “O depósito me ajuda a manter meus filhos para que pudessem completar a universidade”, comemora Armando à IPS. Isso é possível pelo bom valor agregado do alumínio, que permite ganhos para todas as partes do processo.
Dos depósitos, as latas são levadas para as grandes indústrias por caminhoneiros que também participam da cadeia. Um caminhoneiro procedente de Foz do Iguaçu, na fronteira com Argentina e Paraguai, percorre 1.200 quilômetros com 14 toneladas de latas para Pindamonhangaba, no Estado de São Paulo, polo de reciclagem, contribuindo com as 250 toneladas que diariamente são derretidas e recicladas em uma indústria.
Há três fatores favoráveis ao alumínio reciclado, segundo um de seus compradores, Osmar Marchioni, que trabalha em uma empresa de Pindamonhangaba. “Se for usado alumínio virgem, terei que adicionar outros custos como energia elétrica, que será 95% maior, e o da extração da jazida de bauxita, mineral que contém o alumínio. Do outro lado, está a população que se beneficia com a economia do alumínio reciclado”, disse à IPS. Após ser queimado, derretido e reciclado, o alumínio mantém 95% de suas características químicas originais.
Devido a estes fatores, as latas são um exemplo não só da cadeia do alumínio, mas também de um benchmarking (avaliação comparativa) para outros materiais com os quais se desenvolve a cadeia de reciclagem”, disse Henio. Este especialista recorda que no Brasil há poucas políticas de reciclagem com relação ao lixo. No começo deste ano, no Rio de Janeiro, o lixo urbano foi um dos principais motivos das inundações que atingiram a cidade. E os números comprovam isso.
Depois do papel, que vem em segundo lugar na cadeia de reciclagem, com 79,6%, o terceiro tipo de material reutilizado vem bem atrás. Somente uma em cada duas garrafas de PET (polietileno tereftalato, a embalagem plástica mais usada para refrigerantes) é reciclada. O PET pode ser reaproveitado não só na produção de novas garrafas como também para fazer tapetes de automóveis e piscinas. Além disso, o poliéster é usado na indústria têxtil para confeccionar a camiseta da seleção brasileira de futebol.
Em 2006, a reciclagem de latas de alumínio atingiu 91,7% no Japão e 52% nos Estados Unidos e na União Europeia. IPS/Envolverde