Dou-lhe às boas vindas

Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.

A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. (Carta da Terra)

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Por um Mundo melhor para todos

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Light Recicla dá desconto na conta de energia em troca de materiais recicláveis em bairros da Zona Sul do Rio

Projeto piloto sustentável de geração de renda inicia ação na Comunidade Santa Marta e nos bairros de Botafogo e Humaitá

Existe um ditado que diz que “dinheiro não dá em árvore”. Mas ele pode estar na garrafa plástica, nos jornais já lidos, nos CDs inutilizados e muitos outros materiais que podem ser reciclados ou reutilizados. Porque no meio ambiente “lixo é o que se joga fora, não é mais útil”. Portanto, não se surpreenda se, de repente, moradores de Botafogo, do Humaitá e da Comunidade Santa Marta começarem a ver em objetos considerados lixo uma nova fonte de renda.

Um projeto piloto da Light promove o desenvolvimento sustentável, em parceria com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, recebendo materiais recicláveis de moradores destas áreas e trocando-os por bônus na conta de energia.

O Light Recicla foi lançado esta manhã na Quadra da Escola de Samba da Comunidade Santa Marta e disponibilizará, a partir de hoje, dois Eco-Pontos fixos na região (ver endereços abaixo), que receberão vários tipos de lixo reciclável, tais como garrafas PET, sacolas e embalagens plásticas, CDs e DVDs, materiais PVC, papéis, metais, vidros, embalagens longa vida e óleo de cozinha. Cada item terá um preço por peso que vai gerar crédito na conta de energia escolhida pelo participante.

Os moradores de Botafogo, do Humaitá e do Santa Marta poderão optar também por realizar doações para instituições na comunidade. Neste último caso, o projeto se estende à população de outras localidades. O projeto piloto terá duração de um ano e a ideia é que, após ser implantado no Santa Marta, em Botafogo e no Humaitá, o projeto possa ser estendido para outras comunidades pacificadas e seus bairros adjacentes, no Rio de Janeiro.

A Light vem seguindo a esteira do Estado e desenvolvendo ações nas comunidades pacificadas. Trata-se de um pacto, no qual a companhia passa a prestar serviços com qualidade e o cliente passa a pagar sua conta de energia. Para o presidente da Light, Jerson Kelman, “o Light Recicla representa um novo compromisso dos moradores da comunidade, só que desta vez, não apenas com a empresa, mas com eles próprios. Reutilizar e reciclar materiais contribui com a limpeza das ruas, com a saúde da população e com o meio ambiente. Neste projeto, além destes benefícios, o cliente pode reduzir a conta de energia de forma a caber no seu bolso e usar o dinheiro economizado para gerar renda na própria comunidade.”

Para consolidar o Light Recicla, a empresa atua em conjunto com 3E Engenharia, BrasilPet Reciclagem e com a ONG Eccovida e tem o apoio das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social, Conservação e Serviços Públicos, Comlurb e UPP Social.

Segundo o Vice-prefeito e Secretário Municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, essa ação inovadora no Município do Rio demonstra a grande importância sócio-ambiental que tem essa iniciativa da Light. “Esse projeto permitirá maior conscientização por parte da população com relação às questões sobre os resíduos sólidos e como devemos reduzi-los na natureza. Assim, esperamos que haja uma mudança cultural, de comportamento mesmo, que traga para a cidade e seus moradores melhor e mais qualidade de vida.”

Parceiro no projeto, a secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio, fala do Light Recicla: “A Prefeitura do Rio apoia as iniciativas que incentivam todas as práticas que visam à sustentabilidade. Essa parceria com a Light trará bons resultados tanto para a comunidade com para o meio ambiente”.

A subsecretária de Proteção Social Básica, Fátima Nascimento, define a importância. “O projeto “Light Recicla” vem ao encontro da nova perspectiva da SMAS: a discussão de novos paradigmas de ações sociais, que permitirão o desenvolvimento de temas, de suma importância para a população, principalmente, as de baixa renda. ”

Materiais recebidos pelo Light Recicla:

· PET – refrigerante e água
· Plástico duro – embalagens de xampu, detergente, margarina, baldes, bacias etc
· Plástico filme – sacolas plásticas, embalagens de arroz, feijão, açúcar etc
· CDs
· Embalagens plásticas metalizadas
· PVC – canos, forros etc
· Papel – branco, misto (revistas, encartes etc), papelão, jornal
· Metais – latas de cerveja e refrigerante, ferros em geral, arames, pregos, bateria de carro etc
· Vidro – embalagens, garrafas de cerveja e refrigerante, copos etc
· Embalagens longa vida (leites, sucos e achocolatados)
· Óleo de cozinha

Materiais que não serão aceitos:

· Lâmpadas em geral
· Pilhas
· Espelhos e vidros planos
· Papel carbono ou plastificado
· Isopores
· Esponjas de aço
· Cerâmicas e porcelanas
· Madeiras
· Fraldas descartáveis
· Espumas
· Óleo lubrificante
· Cabos e fios
· Tintas
· Tecidos
· Couros
· Pneus

Endereços dos Eco-Pontos:

1) Estação 1 do Plano Inclinado do Santa Marta - Av. Marechal Francisco Moura s/n (acesso pela praça Corumbá) – Seg.Quarta e Sexta das 07h30 às 13hs.

2) CRAS Padre Velloso – Rua São Clemente, nº 312 – Botafogo – terça e quinta das 07h30 às 13hs.

No início, somente o Eco-Ponto do CRAS estará funcionando.

Documentos que o cliente deve levar para receber desconto em sua conta:

- Conta de luz

OBS: Durante o projeto piloto, somente moradores de Botafogo, do Humaitá e do Santa Marta podem se cadastrar para receber o desconto.

Quais documentos o cliente deve levar para doar bônus para instituições do Santa Marta?

- Não é necessário levar nenhum documento. Ao efetuar a troca de seus resíduos indique, entre as três opções abaixo, a instituição a ser beneficiada.

- Associação de Moradores do Santa Marta

- ONG Atitude Social

- Escola de Samba G.R.E.S Mocidade Unida do Santa Marta

OBS: Os moradores de outros bairros da Cidade do Rio de Janeiro também podem contribuir neste último caso, levando materiais recicláveis e “doando” a cota referente ao desconto.

Light S.A.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A história das coisas

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

24 Hours of Reality

O VENENO ESTÁ NA MESA





Baixa umidade do ar pode provocar doenças respiratórias

A baixa umidade do ar, comum no período da seca principalmente no Centro-Oeste do país, pode provocar doenças respiratórias. O clima seco começou em julho.

Segundo a meteorologista Maria das Dores Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a baixa umidade do ar deve continuar até meados de setembro. “A seca vai até a segunda quinzena de setembro, quando as primeiras chuvas começam a chegar, mas elas podem vir antes”, explicou à Agência Brasil.

É recomendado evitar banhos quentes e demorados, a prática de exercícios físicos entre as 9h e as 17h e alimentos muito salgados. É importante beber muita água, manter uma alimentação saudável, usar vestimentas apropriadas para o clima, umidificar o ambiente com bacias d'água, toalhas molhadas ou usar um umidificado.

De acordo com o professor de pneumologia Ricardo Martins, da Universidade de Brasília, o tempo seco pode acarretar problemas alérgicos, principalmente rinite e asma, e doenças infecciosas, como resfriados e gripes que podem levar a uma pneumonia.

Algumas pessoas, porém, não seguem as recomendações. É o caso de Mariana Natividade, estudante, que não pode caminhar no período da noite, quando o tempo não fica tão seco. Seu único horário disponível é durante o almoço. "É muito diferente quando o tempo está seco. É preciso beber mais água, passar mais creme, usar óculos e boné", afirmou.

Para o piloto de avião Roberto Cury, morador do Rio de Janeiro e acostumado com um clima úmido, caminhar na capital é diferente. "Eu tenho que manter o hábito de caminhar, mas aqui é mais difícil e eu canso bem mais rápido", assegurou.

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mudanças climáticas têm contribuído para eliminação de poluentes orgânicos persistentes, que ficam armazenados no gelo, para a atmosfera

Como se o derretimento do gelo já não fosse suficiente, cientistas do Canadá, da China e da Noruega descobriram mais um impacto das mudanças climáticas no Ártico. Segundo um novo estudo, o degelo ártico está liberando novamente poluentes orgânicos persistentes (POPs) que eram produzidos décadas atrás, emitindo-os na atmosfera. Para os pesquisadores, essa é uma verdadeira ‘herança maldita’ que volta para nos assombrar.

Os POPs são produtos químicos que eram usados décadas atrás na fabricação de compostos como o DDT, o HCB, o HCH, o clordano e o lindano, utilizados como pesticidas e em outros fins industriais. Por se acumularem na gordura corporal causando problemas de saúde como câncer e defeitos nos fetos, a produção da maioria dos POPs foi banida em 2001 na Convenção de Estocolmo. 

Eles têm a habilidade de evaporar para fora [de um local] de armazenamento”, esclareceu Hayley Hung, cientista da Divisão de Pesquisa de Qualidade do Ar do Canadá Ambiental. Por isso, não foi tão fácil nos livrarmos desse legado deixado por nossos pais e avós. Um relatório publicado no último domingo (24) pela Nature Climate Change, intitulado Revolatilização dos poluentes orgânicos persistentes no Ártico induzida pelas mudanças climáticas, indica que nas últimas duas décadas, mesmo após a queda na produção desses compostos, a concentração de POPs na atmosfera vem aumentando consideravelmente. Sendo semi-voláteis, esses compostos têm uma grande facilidade de mudar de um estado físico para outro, passando de sólido para líquido e de líquido para gasoso com rapidez. “Os produtos químicos são conhecidos por serem semi-voláteis.

“Os estoques [de POPs] ainda existem, mas estes são fontes limitadas, e as fontes já são conhecidas por nós. Então ficamos surpresos ao ver as concentrações aumentando realmente”, declarou Hung, que é uma das autoras do documento. Então, investigando a razão para tal evento, os cientistas mais uma vez se depararam com as mudanças climáticas.Os pesquisadores descobriram que o crescimento da concentração de POPs, cuja maioria dos depósitos se encontra no Ártico devido às baixas temperaturas do local, está ligado ao aumento da temperatura no ambiente, já que esse aumento facilita a volatilização dos POPs, que voltam a ser liberados na atmosfera. “Isso é um sinal para nós de que esses produtos químicos estão de fato evaporando para fora do oceano”, explicou Hung. 

A nova pesquisa “demonstra que as mudanças climáticas podem remobilizar os POPs armazenados na água, na neve, no gelo, e, presumivelmente, nos solos – e que esse processo já está ocorrendo na região ártica”, afirmou Jordi Dachs, especialista em poluentes do Instituto de Avaliação e Pesquisas Ambientais da Água, em Barcelona, na Espanha.

A questão é ainda mais grave quando se leva em consideração que o Ártico vem sofrendo um aumento de temperatura maior do que a média registrada no planeta. E, de acordo com os cientistas, a tendência é que a situação piore, à medida que as temperaturas forem ficando mais altas e o gelo for derretendo cada vez mais rápido. “Parece provável que poluentes persistentes afetarão o meio ambiente em prazos ainda mais longos do que o atualmente suposto. A remobilização dos poluentes gerada por nossos avós... é uma testemunha indesejada do nosso passado ambiental que agora parece estar ‘vindo do frio’”, disse Dachs,

Conscientização 

Para Hung, “o principal propósito desse artigo é aumentar a conscientização de que as mudanças climáticas têm, de fato, uma influência na contaminação. Não é tão aparente como outras mudanças mais visíveis... Pessoas precisam estar cientes de que há um efeito. À medida que calculamos a eficiência da Convenção de Estocolmo, precisamos levar em conta os efeitos das mudanças climáticas”.Segundo o relatório, é preciso lembrar que tal evento pode nos deixar cada vez mais expostos a esses compostos prejudiciais. “Nossos resultados indicam que uma ampla gama de POPs tem sido remobilizada à atmosfera ártica nas últimas duas décadas como resultado das mudanças climáticas, confirmando que o aquecimento do Ártico pode minar os esforços globais para reduzir a exposição ambiental e humana a esses químicos tóxicos”.

Hung comentou ainda que os pesquisadores vão continuar a estudar a eliminação de POPs na atmosfera, para descobrir mais detalhes sobre o evento. “O próximo passo é descobrir quanto [de POPs] há no Ártico, quanto vazará e com que rapidez”.

Por Jéssica Lipinski, Instituto CarbonoBrasil 

OMS anuncia que celular pode aumentar risco de câncer


A radiação de telefones celulares pode causar câncer, anunciou a OMS (Organização Mundial de Saúde) nesta terça-feira. A agência lista o uso do telefone móvel como "possivelmente cancerígeno", mesma categoria do chumbo, escapamento de motor de carro e clorofórmio. A informação foi publicada no site CNN Health.

Antes do anúncio de hoje, a OMS havia garantido aos consumidores que a radiação não tinha sido relacionada a nenhum efeito nocivo à saúde.Uma equipe de 31 cientistas de 14 países, incluindo Estados Unidos, tomou a decisão depois de analisar estudos revisados por especialistas sobre a segurança de telefones celulares.

A equipe encontrou provas suficientes para classificar a exposição pessoal como "possivelmente cancerígena para os seres humanos."Isto significa que não existem estudos suficientes a longo prazo para concluir se a radiação dos telefones celulares é segura, mas há dados suficientes que mostram uma possível conexão, e que os consumidores devem ser alertados.O tipo de radiação que sai de um telefone celular é chamado de não ionizante. Não é como um raio-X, mas mais como um forno de micro-ondas de baixa potência.

"O que a radiação do celular faz, em termos mais simples, é semelhante ao que acontece aos alimentos no micro-ondas: cozinha o cérebro", disse Keith Black ao site da CNN, neurologista do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles.A OMS classifica os fatores do ambiente em quatro grupos: cancerígenos --ou causadores de câncer-- para o homem; possivelmente cancerígeno para os seres humanos; não classificados quanto ao risco de câncer para o homem; e provavelmente não cancerígeno para os seres humanos.O tabaco e o amianto estão na categoria "cancerígeno para os seres humanos". Chumbo, escapamento do carro e clorofórmio estão listados como "possivelmente cancerígeno para os seres humanos".

O anúncio foi feito do escritório da OMS em Lyon, na França, após o número crescente de pedidos de cautela sobre o risco potencial da radiação do celular.A Agência Europeia do Ambiente pediu mais estudos, dizendo que os telefones celulares podem ser tão nocivos para a saúde pública quanto o tabaco, o amianto e a gasolina.O líder de um instituto de pesquisa do câncer da Universidade de Pittsburgh enviou um memorando a todos os funcionários, pedindo a diminuição do uso do celular por causa de um possível risco de câncer.

A indústria de telefonia celular afirma que não há provas conclusivas de que a radiação dos aparelhos cause impacto sobre a saúde dos usuários.O anúncio de hoje pode ser um divisor de águas para as normas de segurança. Os governos costumam usar a lista da Organização Mundial de classificação de risco cancerígeno como orientação para as recomendações de regulamentação ou ações. 

Fonte: Uol