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A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.

A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. (Carta da Terra)

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sábado, 12 de novembro de 2011

Dia Mundal do Diabetes


Na próxima segunda-feira, 14 de novembro, é o Dia Mundial do Controle da Diabetes. Segundo a Federação Internacional de Diabetes, entidade ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de diabéticos no mundo passa de 250 milhões. No Brasil, dados da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) mostram que cerca de 10 milhões de pessoas têm a doença, mas apenas metade tem consciência de sua situação. Além destes, uma parcela da população não tem a doença, mas está à beira dela, são os pré-diabéticos.
A SB Comunicação - (21)3798-4357 ou 7674-1492 ou 7674-3283 - apresenta algumas sugestões de pautas sobre a doença. Nossos especialistas (médicos, chefes de setores e/ou professores universitários) estão à disposição para entrevistas.

À beira do diabetes
Antes de desenvolver o diabetes tipo 2, a maioria das pessoas apresenta uma condição assintomática chamada pré-diabetes. Também conhecida como intolerância à glicose ou tolerância diminuída à glicose ou ainda, glicemia de jejum alterada. Cerca de 41 milhões de pessoas sofrem de pré-diabetes nos Estados Unidos, tendo níveis de glicose no sangue maiores que o normal, mas ainda não altos o bastante para fazer o diagnóstico de diabetes.
“É grande a importância de diagnosticar o pré-diabetes, já que o tratamento dessa condição pode prevenir o aparecimento do diabetes do tipo 2. Além disso, o tratamento adequado do pré-diabetes pode prevenir várias complicações sérias associadas como doenças cardíacas e lesões aos rins ou aos olhos”, explica a endocrinologista do Hospital São Vicente de Paulo, Ana Cristina Belsito.
A médica alerta que embora a maioria das pessoas com pré-diabetes não tenha qualquer sintoma, alguns indivíduos já podem apresentar sintomas sugestivos de diabetes como, sede excessiva, necessidade de urinar muitas vezes e em grande quantidade, visão borrada ou cansaço acentuado.
O principal componente do tratamento do pré-diabetes consiste nas mudanças de estilo de vida, ou seja, na adoção de um hábito de vida saudável, que inclui medidas como alimentação saudável e equilibrada, perda de peso, atividade física regular, parar de fumar e controlar os níveis de pressão arterial ou colesterol.

Sugestão de fonte: Ana Cristina Belsito, endocrinologista do Hospital São Vicente de Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Diabetes e complicações vasculares
A maior parte das pessoas não pensa no diabetes como um sinal de alerta para uma doença cardíaca. Mas ele é. Cerca de 75% das pessoas com diabetes tipo 2 costumam apresentar doenças cardíacas, principalmente em função do processo de agressão que sofrem as artérias coronárias (responsáveis por levar sangue aos músculos do coração) causado pelo excesso de glicose no sangue. Logo, o risco de ataques cardíacos é duas a três vezes maior em pessoas com diabetes.
Da mesma forma que ocorre com as artérias coronárias, o nível de glicose também provoca alterações nas artérias que levam sangue ao cérebro. Pouco sangue no cérebro significa pouco oxigênio para suas células e, consequentemente, prejuízo de suas funções em geral, além de alto risco de derrames.
A normalização dos níveis de glicemia pode reduzir o risco de ataques cardíacos (infartos do miocárdio) em até 50%, ainda mais se também forem controlados outros fatores de risco como níveis de colesterol, hipertensão e tabagismo.

Sugestão de fonte: Cyro Rodrigues, cardiologista, presidente do Centro de Estudos do Hospital São Vicente de Paulo e chefe do serviço de Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica do Hospital São Vicente de Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista.

Diabetes e infertilidade
Cerca de 80 milhões de casais em todo o mundo sofrem com problemas de infertilidade, cerca de 280 mil apenas no Brasil, segundo estimativa do Ministério da Saúde. O que pouca gente sabe é que a diabetes pode contribuir para esse quadro. Estudos sobre a relação entre a diabetes e a infertilidade, como o realizado na Universidade de Belfast, na Irlanda do Norte, já comprovaram que o esperma dos diabéticos apresenta taxas mais elevadas de anomalias no DNA do que o dos homens não-diabéticos.
Segundo o especialista em medicina reprodutiva, João Ricardo Auler, além da predisposição para produzir gametas geneticamente defeituosos, os diabéticos costumam apresentar redução significativa no volume de sêmen, o que colabora para instalação de um quadro de infertilidade.
Para o médico, a melhor maneira de reduzir o impacto da doença na fertilidade é manter vigilância sobre os índices de glicemia “O diabetes, quando controlado, não interfere na qualidade de vida do paciente. Por consequência, a produção de gametas anômalos será menor nos pacientes que se cuidam”, explica. O médico lembra que a doença, apesar de incurável, é facilmente controlada com medicação e exercícios físicos.
Além dos homens, as mulheres diabéticas também podem ser surpreendidas por problemas com a fertilidade. “Doenças crônicas impactam diretamente na produção hormonal do indivíduo, o que pode dificultar a concepção natural”, salienta. Auler explica que a doença é responsável por boa parte dos abortos espontâneos e nascimentos prematuros. “A mulher que não consegue controlar suas taxas de glicemia nas primeiras semanas de gravidez estará mais sujeita a hemorragias e abortos, além de ter entre duas a quatro vezes mais chances de gerar uma criança com defeitos”, completa o especialista.

Sugestão de fonte: João Ricardo Auler, pós-graduado em ginecologia e obstetrícia. É membro da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, Sociedade Brasileira de Videoendoscopia Ginecológica e Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro. É diretor-médico da Clínica Pró Nascer.


Vivian Lopes
Jornalista
SB Comunicação
R. Visconde de Inhaúma, 38/1201, Centro, RJ

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