É a crítica da forma como nos é imposto e o modo como é construído o meio urbano. Visando somente os interesses corporativos, comerciais ou estatais, sem qualquer intervenção ou congestionamento da população.
A estrada é mecânica e sugere certo movimento linear, perfeitamente exemplificada pelo automóvel. A rua sugere lugar de convívio e da interação humana, da liberdade e da espontaneidade. O sistema rodoviário subtrai-nos a rua sob nossos olhos, nos vendendo de volta pelo preço do petróleo. Esse sistema privilegia o tempo em detrimento do espaço, corrompendo e reduzindo tanto tempo quanto espaço em busca de uma obsessão pela velocidade ou, no jargão econômico, pela liquidez. Assim, não interessa quem "dirige" esse sistema, pois seus movimentos são pré-determinados. E, além de tudo, um meio feito principalmente para carros, onde a solução para o número absurdo de automóveis é a construção de mais vias, ruas e estradas, aumentando cada vez mais as distâncias e nos tornando dia após dia mais dependentes do transporte motorizado.
A cidade moderna é a extensão da máquina" capitalista. Enquanto uma cidade industrial, serve às elites dominantes: possui uma rede de transporte para importação e exportação de bens; seus cidadãos, escravizados pelo salário, são levados de grandes dormitórios fechados, o local de moradia, para o local de trabalho. Sua escala desumana, a impersonalidade e o sacrifício do prazer pela eficiência são a exata antítese da genuína comunidade.
Toda última sexta-feira do mês é dia de Bicicletada!
Várias cidades no país e no mundo estarão na mesma hora celebrando as bicicletas pelas ruas das cidades.
No Rio, que tal pedalar pelas ruas do Centro em plena hora do rush?
Set: 24/09/2010 - Out: 29/10/2010 - Nov: 26/11/2010 - Dez: 31/12/2010
Trânsito todo parado, tranquilidade total para se trafegar de bicicleta e um contato direto com a realidade do transporte urbano.
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