Dou-lhe às boas vindas

Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.

A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. (Carta da Terra)

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Problema: Os Megaeventos Na Orla da Praia - Cidade Democrática

Problema: Os Megaeventos Na Orla da Praia - Cidade Democrática

domingo, 20 de junho de 2010

TSAMPA é um alimento, que em caso de escassez, guerra ou outra necessidade de sobrevivência, uma bolinha deste alimento substitui uma refeição!
No caso de que SE os alimentos em determinado momento escasseiarem, em casos de conflitos ou de severas mudanças terrestres que poderão acontecer. 
Seria importante que as pessoas saibam como se manter elaborando um alimento nutritivo e fácil de ser armazenado, sem necessidade de eletricidade e de fácil acesso. 

Este alimento, no formato de uma bolinha, elaborada, substitui uma refeição, claro junto com líquido suficiente.

Os 9 ingredientes necessários para a confecção do TSAMPA
  • Feijão vermelho
  • Grão de bico
  • Lentilha
  • Milho seco
  • Amendoim natural
  • Mel puro
  • Banana verde
  • Soja em grão
  • Trigo seco
Este alimento, condicionado herméticamente em vidros de boca larga, ficarãolivres de bactérias, fungos e podem durar de 4 a 7 anos!!!
No próximo post contamos as particularidades da elaboração desta receita, bem como os por menores de cada alimento e suas combinações!

domingo, 6 de junho de 2010

Como retardar o envelhecimento


Como retardar o envelhecimento através da alimentação saudável

Os cuidados e alimentos certos para manter-se jovem de acordo com as diferenças de metabolismo de uma pessoa de 40, 50, 60 e 70 anos

Por Anke Nolte
Grande parte da população só percebe o processo de envelhecimento após os 30 anos. Depois disso, fica mais fácil notar os sinais que o tempo vem deixando. É claro que a rapidez com que envelhecemos é, em parte, influenciada por nossa genética. Mas o estilo de vida que levamos também é um fator muito determinante. Você tem certeza que mantém uma dieta saudável, ou sua alimentação é basicamente composta por carnes gordurosas e fast food? Você pratica atividades físicas regularmente?

Somente através de uma 
alimentação balanceada e atividades físicas é que você manterá a boa forma e retardará o processo de envelhecimento. Um estilo de vida saudável é mais importante e determinante para envelhecer com saúde do que qualquer outro fator.
A alimentação ideal para envelhecer com saúde e prevenir doenças

Jovem após os 40 anos


“Até eu fazer 40 anos, podia comer duas barras de chocolate por dia e mesmo assim continuava magra. Então, de repente, tudo mudou. Rugas nos olhos, os primeiros cabelos brancos...” conta Karin Jachmann, 43.

Para a medicina, 
o processo de envelhecimento se inicia aos 40 anos, mais ou menos. A massa muscular começa a diminuir, os tecidos gordurosos aumentam e o metabolismo torna-se mais lento aos poucos. Ou seja, existem razões biológicas que explicam por que aumentamos de peso na meia-idade. “A partir do trigésimo ano de vida, a taxa metabólica basal diminui em cerca de 2% a cada dez anos”, explica a Dra. Stephanie Lesser, nutricionista da Universidade de Bonn, Alemanha. Por isso, especialistas recomendam que você, ao atingir essa idade, adapte seu consumo de energia. Mas isso não significa que vai precisar fazer dieta.
Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) afirma que os melhores alimentos são os integrais, as frutas, os legumes e as verduras.
No café-da-manhã coma cereais integrais com leite e uma maçã. O almoço deve ser composto de legumes ou de uma salada, além de batatas, arroz integral ou macarrão integral. E lembre-se: pães integrais não precisam ser cheios de grãos. “Alimentos como esses são ricos em vitaminas, minerais e fibras”, explica a Dra. Stephanie. Além disso, em geral, eles são bem mais gostosos do que as alternativas menos saudáveis.
Talvez seu trabalho, sua família e os momentos de lazer deixem você sem tempo para passar horas na cozinha. Mas as 
refeições rápidas também podem ser saudáveis. Prefira os alimentos congelados. Em geral, eles têm mais vitaminas do que os enlatados. Acrescente ingredientes como tomates frescos ou páprica para incrementar o sabor de massas e pizza. E sempre faça uma bela salada para acompanhar. Se quiser beneficiar o cabelo e a pele, inclua em alimentação itens que contenham vitaminas do complexo B, zinco e selênio. Batatas, bananas, peixes e leguminosas estão entre eles.

Beba menos álcool. 
Alguns médicos dizem que pequenas quantidades podem ajudar a prevenir doenças do coração, mas isso não está comprovado. O que já se sabe é que bebidas destiladas engordam. Um grama de álcool tem sete calorias, quase tanto quanto a gordura, que tem nove calorias por grama.
Receita para não envelhecer após os 40 anos: 
• Introduza na sua alimentação produtos integrais, frutas, legumes e verduras
• Reduza o consumo de álcool
• Pratique atividades físicas regularmente.
Jovem após os 50 anos - O aumento de peso só tem relação com o envelhecimento?

De jeito nenhum! 
No Brasil, 40% da população sofre com o excesso de peso, que, na terceira idade, se torna mais perigoso. Segundo o Ministério da Saúdeas conseqüências do excesso de peso matam 80 mil pessoas por ano. Além do aumento na ingestão calórica, a falta de atividades físicas acarreta aumento do peso corporal, exacerbando a diminuição da massa muscular que já ocorre no idoso.
Ou seja, já está mais do que na hora de você se prevenir de doenças crônicas com uma alimentação saudável e ter um controle do seu peso mais rigoroso.
O nível de gordura no sangue é um fator crucial. Ele é em grande parte determinado pelo que você come. Os ácidos graxos saturados aumentam esse nível de gordura, em especial a concentração do colesterol LDL (o colesterolruim), e podem causar arteriosclerose. Portanto, para o bem de seu sistema cardiovascular, coma menos ácidos graxos saturados. Os ácidos graxos são encontrados principalmente na gordura animal, em algumas carnes e laticínios, assim como em biscoitos e chocolates.
Na hora de fazer um sanduíche, por exemplo, prefira presunto, peito de peru ou carnes cozidas, pois têm menos gordura. Ou use coalhada temperada com ervas para variar um pouco. Peça ao funcionário do supermercado que corte o queijo e a carne em fatias bem finas.
Coma menos ovos – três por semana são o limite (e isso inclui os ovos usados nas massas). Coma peixe uma ou duas vezes por semana. “Salmão, cavalinha e arenque são ricos em ácidos graxos ômega-3”, explica Teresa Cristina Labanca, coordenadora do setor de Nutrição do Hospital Balbino , no Rio de Janeiro. “Ácidos graxos ômega-3 são uma excelente maneira de prevenir problemas cardiovasculares.” O mesmo acontece com óleos vegetais, como o de soja e o de nozes, que podem servir para cozinhar carne, peixe e legumes.
O impacto da sua alimentação em sua estrutura óssea

As mulheres precisam ser particularmente cuidadosas com isso. “
Os níveis de estrogênio caem durante a menopausa, o que pode levar à osteoporose”, lembra a Dra. Stephanie. “Para se prevenir, coma alimentos com muito cálcio e pratique atividades físicas.” O cálcio é encontrado em alimentos como leite, iogurte, coalhada e queijo (quanto mais duro for o queijo, mais cálcio ele contém), assim como em brócolis, repolho crespo, beterraba, acelga e nas nozes. Acompanhe tudo isso com uma bebida à base de soja, que é rica em cálcio, e você vai estar se alimentando corretamente.
A vitamina D facilita a captação de cálcio. Por isso, inclua em sua alimentação peixes, cogumelos e leite – e saia ao ar livre, pois a influência dos raios ultravioleta faz com que a vitamina D se forme na pele, mesmo que o dia não esteja ensolarado. Uma porção extra de fibras, presente em produtos integrais, legumes, frutas e verduras, faz bem à digestão e previne o câncer de cólon.
Receita para não envelhecer após os 50 anos:
• Controle seu nível de colesterol comendo menos carne, manteiga e ovos, e mais peixes.
• Aumente sua ingestão de cálcio comendo laticínios com baixo teor de gordura, vegetais folhosos e tomando leite e bebidas à base de soja.

Legislação Federal


 Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
.

Um Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

Foto do vórtex

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.

Tartaruga deformada por aro plástico

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e principalmente nosso papel frente ao ambiente em que vivemos.

Os vendedores de doenças

As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa "síndrome" que exige tratamento.Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinadosomente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley's - fabricante e distribuidor de gomas de mascar -, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de "vender para todo mundo". Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.

As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença - mudando assim literalmente o que significa ser humano.

Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.

A fabricação das "síndromes"

A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a
saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndomes graves, de tal modo que a timidez torna-se um "problema de ansiedade social", e a tensão pré-menstrual, uma
doença mental denominada "problema disfórico pré-menstrual". O simples fato de ser um sujeito "predisposto" a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.

O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais famacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do
mundo. Cresceram quase 100% em seis anos - e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.

De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo
impressionante intitulado "A arte de catalogar um estado de saúde", Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para "favorecer a criação" dos problemas médicos. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova
"disfunção". Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual - uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.

Médicos orientados por marqueteiros

Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos. Sob a liderança de marqueteiros da indústria
farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para "criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde". O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas
disponham, no mundo inteiro, "de uma nova maneira de pensar nessas coisas". O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.

Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de "criar mercados de novas doenças"traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser "convencidas" de que "problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição" são "dignos de uma intervenção médica". Comemorando o sucesso do desenvolvimentode mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: "Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa".

Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o "normal" do "anormal" são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última
atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.

Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses
especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado "hipertensão arterial"; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma
promoção frenética de medicamentos.

Quanto mais alienados, mais consumistas

A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos. As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas dabacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no célebro. O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para
baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podemser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas
contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.

A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento
pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.

O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de
"pacientes". Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.

A "medicalização" interesseira da vida

A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a "toda e qualquer pessoa do mundo". O público
foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares. Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do
establishment médico estava prestes a "medicalizar" a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, "que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos
tios e tias".

Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou "a venda de doenças": ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolida as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.

Por: Ray Moynihan, Alan Cassels

Pressão Alta

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo Da BBC Brasil

Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica "Journal of Nutrition". Segundo a pesquisa, compostos
conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.

Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias. O consumo de
chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina - fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.

"Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos pode ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.

A pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina. As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 6g diárias de chocolate meio-amargo diariamente durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.

Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.

Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos. No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa
atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas.

Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta. "É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse. "Todo mundo pode comer um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.